No dia seguinte, logo pela manha, la ia eu de Recife para Belém do Pará, o local mais distante de São Paulo, dentro do território nacional para onde já fui. E, o melhor disso tudo era que teria dois dias livres para conhecer a cidade, já que estava lá durante o fim de semana, e somente voltaria a trabalhar na segunda-feira.
Todo esse trecho, desde Salvador, foi feito na companhia de um colega do trabalho, o qual já havia morado no Pará, mais precisamente em Barcarena.
Bar..o quê? Sim, essa foi a minha reação.
Resumindo uma história longa, Barcarena é um município próximo a Belém (situado do outro lado da margem do rio Guamá), proximo ao porto de Arapari.
Para chegar lá temos a opção de balsa (percurso feito na ida, por opção) ou pela Alça Viária (feito na volta por erro mesmo).
Um municipio conhecido por suas praias de rio e pelas empresas de aluminio (Albras e Alunorte). Aliás, foi o alumínio que me levou lá.
Explicando… esse colega de trabalho lá morou durante a infância e parte da adolescência quando seu pai foi trabalhar na Albras (empresa da Vale), num local chamado Vila dos Cabanos (construído pela empresa para os trabalhadores).
Para facilitar, vamos chamar o nosso “menino lobo” de Toko, mantendo a sua identidade preservada, já que fui apresentado a várias histórias daquela época, como o famoso “trek-bike” (mas fique tranquilo, Menino Lobo, não foi postá-las aqui).
Barcarena não tem nada de turístico. A cidade é conhecida por ser um dos principais pólos de aluminio do país. Vale mesmo pelo inusitado que é estar num vilarejo naquela parte do Brasil.
Foi uma pena o tempo estar tão ruim, cinza, sem sol, o que prejudicou o registrou da exuberante vegetação local, mas não prejudicou obter bons registros.
Triste mesmo foi constatar as invasões de terra, das quais tanto ouvimos falar. Desmatamento, construções clandestinas e, claro, a violência que se inicia com todo esse movimento.
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The next morning I left Recife and travelled to Belem do Para, the farthest place in Brazil I´ve ever been. And it could not be in a better opportunity, as I had the weekend free to visit the place.
The whole route was done toghether with a colleague from the office, who had already lived in Para, more precisely in a town called Barcarena.
Barcarena is a small town close to Belem (but located to the other side of the river Guama), next to Arapari port. To reach it we can go by ferry or by the new road built, called “Alça Viaria”.
This town is know by its “river beaches” and by the aluminium companies there (as in the region there sources of it).
By the way, this colleague of mine lived there because his father was an employee of an aluminium company. And it was where he spent his childhood and part of his teenage years.
Barcarena itself does not offer touristic attractions, but it´s always great to get in touch with new places, specially this one, so far and unusual for those who live in big cities.
Unfortunately, the weather was not that good to emphasize the amazing vegetation, but I got some nice images.
The saddest image, in fact was the deforestation that is taking place in the region in order to build non authorized houses.
ponte da Alça viária sobre o rio Guamá/ bridge over Guama river A geografia do Pará / Para from the sky
a caminho da balsa / on the way to the ferry
comunidades ribeirinhas / comunities on the riverside
a cidade de Belem / Belem city
uma das fabricas de aluminio de Barcarena/one of the aluminium factories in Barcarena
casa na Vila dos Cabanos / Barcarena village´s houses
a praia de rio de Caripi / “river beach”
hotel na árvore (muito comentado por Toko)/ hotel built on a tree
exemplo das invasões / deforestation example
1 comment:
Oi!
Brandão, adorei seu blog! Sou apaixonada por fotos; ainda mais combinada com natureza!!!
Abraços, bom fim de semana!
Leticia Brenton
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