O segundo dia no PETAR deveria ter sido mais intenso, já que estávamos mais descansados do primeiro dia + a longa viagem, porém não foi o que aconteceu.
Devido ao plano de manejo do parque, que rege as normas de visitação das cavernas, há um número limitado de pessoas por dia para adentrar as cavernas. A lista de controle vai sendo preenchida conforme a ordem de chegada dos visitantes, e como tem muitos visitantes, meia hora pode fazer muita diferença na ordem de entrada nas cavernas.
Foi exatamente isso que nos aconteceu. Chegamos no parque por volta das 8:30h e somente fomos visitar a primeira caverna as 12:30h. E, por conta do horário, foi a nossa única caverna do dia.
O roteiro original incluía 2 cavernas e cachoeira, mas ficamos apenas com uma caverna.
Num primeiro momento o pensamento seria “poxa…somente uma caverna”, mas a Caverna da Água Suja valeu pena. Primeiro pela trilha, ja que fomos margeando o rio Betarí, tendo que cruza-lo, inclusive. E depois, claro, a própria caverna da Água Suja, cujos espeleotemas possuem uma característica diferenciada, exigindo de nós uma certa atenção especial ao passar por entre as estalagtites e um ou outro momento de rastejar para atingir o ápice dessa caverna.
E o ápice era uma pequena, porém intensa queda d´água que, em princípio, fez todos pensarem se valia a pena ou não encarar aquela água, já que o trajeto foi feito pelo leito do rio e cuja temperatura não estava assim…digamos…propensa para banhos.
E qual não foi nossa surpresa, ou ao menos dos aventureiros que aceitaram o desafio da pequena queda d´água, ao adentrar naquele fluxo intenso de água… o “gelo” que esperávamos não era assim tão congelante, pelo contrário, foi revigorante e nos deu a energia necessária para encarar a volta toda pelo mesmo leito do rio.
Foi uma grata surpresa, ainda que não tenhamos tido a oportunidade de explorar as demais atrações previstas para esse dia.
_____________________________________________________________________________________
The second day in PETAR should be a more intense one, as we had rest from the day one + long trip, however it was not what happened.
Due to the Visitation and Management Plan of the Park, it´s limited the number of visitors. The list is controled in accordance with the time of arrival in the park, and as there are many visitors, half hour may mean 4 hours later for your visitation.
And that´s exactly what happened to us. We arrived in the park around 8:30h but our group was scheduled to visit the Cave of Água Suja at 12:30h. And, due to this schedule, that was the only cave of the day.
The original tour included 2 caves and a waterfall, but we visited only this cave.
My first thought was “what a pity… only one cave”, but the the Cave of Água Suja is worth it! First because of the trail to reach it, as it goes by the river Betarí, including crossing it. And second because of the Cave of Água Suja itself, which formations present some special characteristics, demanding us attention to walk and/or crawl across them to reach the pinnacle of this cave.
And the pinnacle was a small, but intense waterfall, which made us think if it is worth it or not to go into that cold, cold water as we felt it through our stroll in the river and the temperature was not “suitable” for bath.
Surprised… we were really surprised, or at least those who accepted the adventure of the waterfall. When we took the bath in that water it was not that cold. In fact it was revigorating and gave us the energy to face all the trail back.
The day was really great even visiting only one cave.
Rio Betarí / Betarí river
a entrada da caverna da Água Suja / entrance of the Cave Agua Suja
uma figueira com raiz diferenciada / fig tree with an interesting root
Copyright © Ricardo Brandao.
All Rights Reserved / Todos os Direitos Reservados.
Se interessou por alguma foto? Entre em contato.
Contact: ricardobrandaofotografia@gmail.com
No comments:
Post a Comment